A realidade da guerra



A realidade da guerra





“O Senhor é Homem de Guerra; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Ex 15:3)
“Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo” (1 Jo 3:8)

Um dos nomes de Deus é ―Senhor dos Exércitos‖, e aparece 270 vezes na Bíblia. As guerras
travadas pelo povo de Israel são figuras ou paralelos de batalhas no reino espiritual. Satanás é o nosso
adversário, juntamente com suas hostes. Ele luta contra a Igreja e suas batalhas se travam na terra.
A batalha pertence ao Senhor. Ele tem uma aliança conosco e Dele vem à força, o poder, a
proteção, a autoridade e as armas para lutarmos.

O êxito da guerra não se separa da competência do guerreiro, toda guerra frustrada é um sinal que seus guerreiros são fracos e ineficientes. Ter guerreiros no campo de batalha que antes fizeram alianças com bases inimigas, ou que de alguma forma amam as armas do outro exercito, só traz desgaste, sofrimento e frustração.
Primeiro é importante entender de que lado de fato o guerreiro está. Todo guerreiro bem treinado deve entrar no caminho da libertação, da santidade e sempre estar em aprimoramento.
Guerra espiritual vai além da expulsão de demônios, ela deve combater as guerras que acontecem no
próprio guerreiro antes de qualquer coisa.

1. A guerra é contra a semente de Deus (Gn 3:15)

Satanás guerreou contra Jesus, a semente de Deus, tentando destruí-lo quando do seu nascimento (Mt
2:16-18), após seu batismo (Mt 4:1-11), durante todo o seu ministério e na sua morte. Na sua
ressurreição, Jesus esmaga a cabeça da serpente e começa a decretar sua vitória total.

2. A vida cristã é um combate constante (Mt 11:12, 1 Pd 5:8)

O Reino de Deus é estabelecido através da violência contra o reino das trevas (Mt 16:18, Lc 11:21,22).

Esta guerra só terminará na volta de Cristo e o estabelecimento do seu reino milenar na Terra (1 Co
15:24-28).

Nossa luta é contra Satanás e suas forças (Ef 6:12), mas ela se manifesta nas mais diferentes formas,
exigindo de nós um conhecimento acurado das estratégias inimigas (2 Co 2:11).
Conceito de colisão e retaliação.
Muitos não entram no ministério de intercessão ou guerra espiritual por conta do medo da chamada
retaliação. Ouvimos muitas histórias de pessoas que ficaram doentes, ou sofreram algum tipo de dor,
perda, no momento em que se envolveram com algum tipo de confronto com estruturas malignas.
―Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano‖. Luc.10:19

Toda autoridade deve ser recebida por sujeição. ― Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao
diabo, e ele fugirá de vós.‖ Tg.4:7

Cristo se sujeitou, a igreja está sujeita a Cristo, Deus trabalha para sujeitar todas as coisas debaixo dos pés de Cristo.

A autoridade não pode ser apenas recebida, precisa ser ter sua dinâmica conhecida e praticada
principalmente através da obediência.

Sendo assim a retaliação acontece sim para aqueles que desconhecem o conceito de autoridade e se
aventuram em pisar na serpentes e escorpiões sem ao menos saber que não se pisa nesse ninho sem as
sandálias do evangelho da paz.

Todo cristão está em rota de choque com o reino das trevas, a colisão é inevitável, para que esse
choque não nos machuque, três coisas são fundamentais:

1) Cobertura: Fazer parte do corpo, estar em comunhão com os irmãos. Não ser armazém de amarguras, feridas, falta de perdão e falso testemunho contras os irmãos.

2) Armadura: Ter revelação do processo de salvação, do poder do sangue, ter noção de como a justiça de Deus opera, saber combater através da palavra, não ter confusão mas sim ser defino quanto as
verdades espirituais.

3) Patentes Espirituais: Autorização especifica para executarmos o que devemos fazer.
Não sair por ai ungindo tudo e todos, impondo as mãos sem discernimento, etc. Armadilhas e retaliações sempre acontecem debaixo de brechas. Quando se cresce escondendo suas
feridas, mais suscetíveis e propensos às quedas ficamos. O conflito não resolvido de hoje será a queda de amanhã.

3. O campo de batalha são os “Lugares Celestiais” (Ef 6:12)

Antes de falarmos dos lugares espirituais, é importante absorvermos três verdades que muitas
vezes desconhecemos ou passam despercebidas.

1) O homem é um ser espiritual.
―Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele
está‖? 1 Cor. 2:11

―Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não
pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Porém o homem espiritual julga
todas as coisas, mas ele mesmo não é julgado por ninguém‖. 1 Cor. 2:14,15

―O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam
conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. 1 Tessa.5:23

2) Anjos e demônios, seres espirituais. Anjos:
Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação? Heb. 1:14

Demônios: Chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e ele meramente com a
palavra expeliu os espíritos e curou todos os que estavam doentes; Mt. 8:16

3) Deus é Espírito.
Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade. Jo.
4:24

Quatro fatos sobre regiões celestiais.

1) Possuem bênçãos. Ef. 1:3
2) Estamos nela constantemente, não entramos e nem saímos, simplesmente estamos nela,
podemos nos mover nela. Ef. 2:6
3) Cristo está também. Nos movemos e existimos nele. Ef.2:6
4) Nela também se movem os principados, potestades, dominadores e forças espirituais do mal.
Ef. 6:12
4. A vitória final já está assegurada (Cl 2:15, Ef 1:21,22, Rm 8:37-39)
Jesus voltará quando sua Igreja efetivamente exercer e assumir seu lugar de domínio e vitória sobre
Satanás e suas hostes, trazendo-as subjugadas debaixo dos seus pés (Hb 10:13).
Jesus é a Cabeça, a Igreja é o Corpo, e os pés representam a geração que antecede a volta de Cristo. A
Igreja precisa entender, crer e conquistar esta autoridade colocando, na prática, os inimigos debaixo dos
seus pés.

Pr Flavio de Jesus                                                                                     Fonte livro batalha espiritual 

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